terça-feira, 28 de junho de 2011

O Fim da Alegria














«Até no riso o coração sente dor
e o fim da alegria é a tristeza» (Provérbios, 14:13)

A verdade mais extraordinária desse maravilhoso
Livro é que o fim das coisas, sendo melhor que o princípio,
É marcado pela tristeza e pela dor e é glorioso
Pois são esses os sentimentos que governam desde o início.

Confesso que inicialmente, foi difícil entender
Esta grande verdade, porém, o Senhor ma ensinou
Com a tristeza da morte que sobrevém ao ser,
Que sucedeu com outros e que há de suceder ao que sou.

Que no fim das coisas (e das pessoas) há tristeza,
Certamente há pranto e pesar, porque nos faz recordar
Do início delas, quando tudo era alegria e ligeireza,
Porém que tal final é melhor faz a todos pensar.

Entre o princípio e o fim, os que ainda não partiram,
Que andam neste mundo a fazer senão a lamentar
Pelo fim dos que já foram e pelo fim dos que ficaram,
Se tudo dá ao coração dor e se o fim da alegria é pesar?


22.05.2008

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Eros e Psyquê
















Andando Eros vagueando no mundo de desenganos
Eis que encontra Psiquê refugiada no Espírito
De Deus quando lhe lembra: o motivo porque erramos
Reside na força do inconsciente, oculta ao rito
Mas inexorável à mente, que conduz ao prazer que saciamos.

Psyquê escutou e eis que decide servir ao Senhor,
Único Deus, provando assim ao vagaroso Eros
Que o inconsciente não tem nenhum motor
Poderoso que conduza a acção senão o grandioso Deus,
Verdadeiro Mestre, dono e senhor de todo o amor.


22.05.2008

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ao Pastor Leonídeo
















Não sei como agradecer
A lição que foi para mim
Com o Senhor aprender
O amor que não tem fim.

Pudera eu um só dia
Entender a imensa sabedoria
Que é a loucura dos fracos
E não estaria com os derrotados.

Permita uma só palavra:
Obrigado - pela mensagem
E até pela própria Palavra
Que dá sabedoria e coragem.

Mesmo que em vasos que quebram,
Somos de água da vida cheios
E podemos encher os que necessitam
De viver e dar vida a vasos alheios


22.05.2008

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Cavaleiro da Paz

















Sou incapaz
De manter uma visão
Particular nem aumentada
De uma só realidade

Sou cavaleiro da paz


13.04.2007

sábado, 4 de junho de 2011

Fisco













Como é que alguma vez poderei
Pagar o dinheiro com aquilo
Que não é meu? Apenas eu sei
O quanto me pertence, isso o aniquilo.

Mas agora, como pode o Estado
Extorquir o que não me pertence?
Que outro nome se dá, para que lado
Foge o gatuno, roubando ao que vence?

Se me deixo ficar já sem a carteira,
Perco o que me faz falta. Mas a malícia
Dos que perseguem quem armou a ratoeira
É que é castigada com bastões de polícia.

Se há aqui alguma justiça, é negra
Como as nódoas que deixam ficar
Na pele dos estudantes. Se há regra
É apenas a de agredir sem parar.


25.11.1993