Última Cela, Museu da Loucura, Barbacena, MG, Brasil
Estar só na partilha
Dos bens essenciais
É ser lobo sem matilha,
Apático aceitar os demais.
Estar só é sofrer a dor
De ver partir quem se ama
É sentir medo, pavor, terror
Sem mais ninguém na cama.
A solidão pode ser sofrimento
Uma noite, um ano, a vida inteira
Quem me dera senti-la um momento
Apenas, mas não, é sempre verdadeira.
Mas nesta solidão que angustia,
Nestas noites de terror nocturno
A minha vida é um eterno dia
Que tem em Deus um juiz soturno.
23.10.2011
quarta-feira, 1 de julho de 2020
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