
Pudera algum dia entender
Porque defendo a virtude
Praticando o vício de ser
Não alvo, mas negritude.
Se conseguisse discernir
Qual o estranho mecanismo
Que de tal modo me leva a agir,
Então seria, não outro, mas eu mesmo.
Porque somos seres feitos de luz
Mas, na acção, dominados por trevas,
Pois a realidade material seduz
E não vemos o ideal entre as névoas.
Um dia, perante a eternidade,
Todos teremos a oportunidade
De praticar o defendido bem
Nesta terra, assim como no além.
22.05.2008
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